Boletim Poético #29 | X ou Twitter, mês do cachorro louco, prêmios, shrink e poesia etc e tal
Compilado de conteúdo e links @ Portal Fazia Poesia, agosto de 2024.
Da casa
Bom dia!
Hoje é segunda-feira, 43 de agosto de 2024.
Chegamos a mais um mês com 127 dias.
Acaba logo, agosto, nunca te pedi nada.
E aí, tudo bem? Aqui estamos em mais uma edição da newsletter da FP.
Vocês também sentem que agosto é um mês atípico na temporalidade? Particularmente falando, eu sinto. Quando começa o mês 08 parece que entro em uma finada fila de banco: começa devagar, você olha no relógio e já se passaram três horas e a fila mal andou. Quando finalmente chega a sua vez de ser atendido, você percebe que ainda tem metade do mês pela frente.
Se você gosta do que tem acompanhado por aqui, considere compartilhar esta newsletter com alguém próximo ou distante a você, o link pra assinar é bem fácil, dá até pra decorar: <faziapoesia.substack.com>
No Twitter, por exemplo, as manifestações contra agosto são bem tranquilas, como vocês podem notar.
Twitter é mesmo terra sem lei. Todo ano, é a mesma história: quando chega o mês do cachorro louco, o feed se transforma em um mural de weblamentos coletivos. Fica a dica pra você hitar no Twitter sem que seja idolatrando o ilovepdf. Se bem que eu assinaria essa petição. Vamos fazer uma enquete? Diz aí se você ama ou odeia agosto. Na edição do mês que vem discutimos o resultado.
E sim, pra mim ainda é Twitter. Não atualizo o app do meu celular desde 2021.
Até a próxima!
Poeticamente,
Alex Zani ✍
editor-chefe do portal Fazia Poesia
ainda dá tempo
Só até hoje, 19 de agosto: inscrições para a 5ª edição do Prêmio Internacional Pena de Ouro
Aqui está a última chance de você inscrever aquele poema no prêmio Pena de Ouro.
Promovido pela editora Casa Brasileira de Livros, o concurso literário é voltado para textos avulsos (e não livros inteiros). Este ano, além de contos e poemas, também poderão ser inscritas crônicas.
Podem participar do Pena de Ouro todas as pessoas que escrevem em português. Na categoria Poema, os textos podem ter até 5 páginas (no formato A4) e na categoria Conto o material deve ter, no mínimo, 200 palavras, e, no máximo, 7.500. Já na nova categoria, a categoria Crônica, o texto pode ter entre 100 e 2000 palavras. Em todas as categorias, o tema é livre.
Os finalistas serão avaliados por um júri internacional composto por convidados de nove países diferentes. Do Brasil, temos Ricardo Movits, Monique Malcher, Lucas M. Carvalho e Gabriel Figueiraes.
As inscrições são feitas diretamente pelo site da editora Casa Brasileira de Livros até o dia 19 de agosto de 2024. A taxa de inscrição é de R$ 140. O resultado será divulgado em dezembro.
Para mais informações, sugerimos a leitura completa e atenta do regulamento, disponível na mesma página que antecede às inscrições. Dúvidas sobre o processo de inscrição devem ser enviadas para atendimento@casabrasileiradelivros.com.
concursos e chamadas
3 concursos e 1 chamada de poesia para agosto de 2024
Vem que ainda tem concurso disponível nesta seleção que fizemos pra você!
artigos
O ódio nas mídias sociais — uma tradução de Carmen Giménez, por José M. da Silva
Carmen Giménez nasceu em 20 de fevereiro de 1971 em Nova York, estado de Nova York. Graduou-se na San Jose State University e possui mestrado em artes plásticas. É autora de diversas coletâneas de poemas; entre elas, Be Recorder (Graywolf Press, 2019), finalista do National Book Award in Poetry de 2019, do PEN Open Book Award, do Audre Lorde Award for Lesbian Poetry e do Los Angeles Times Book Prize. Também escreveu Goodbye, Flicker (University of Massachusetts Press, 2012), vencedor do Juniper Prize for Poetry. Seu livro de memórias, Bring Down the Little Birds (University of Arizona, 2010), foi um dos finalistas do American Book Award. Atualmente é editora e diretora da Graywolf Press.
José Manuel da Silva é professor universitário, revisor e tradutor. Tem 65 anos, nasceu e mora no Rio de Janeiro — RJ. No artigo, a tradução do poema segue os comentários e percepções sobre o processo e sobre o poema.
Confira.
Confira alguns dos poemas publicados recentemente no portal Fazia Poesia:
Lembre-se: você encontra esses e muito mais em faziapoesia.com.br.
acontece por aí
Sorteio de vaga em curso pra você que é escritor e odeia escrever em redes sociais
A
está sorteando uma vaga no curso "Sou escritor/a mas odeio escrever para as redes sociais". Para participar do sorteio você precisa entrar no post oficial abaixo e seguir as instruções (seguir, curtir, comentar, essas coisas).A Com.tato é uma grande parceira nossa, vocês sabem :) Recomendamos esse curso, e aí está um oportunidade de fazê-lo gratuitamente. Se você não ganhar, vale a pena pagar; o valor tá beeeeem honesto. Fica a dica.
O insta da Com.tato é este @comtatocomunicacao. Acompanhe.
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Livros em tempo de resiliência climática: por que embalamos em plástico?
Nossos amigos Mayara Floss (escritora) e Thomas Vieira (Editora Coragem) escreveram um artigo para o Publishnews que gerou um debate interessante sobre o famoso plástico adotado na embalagens de livros na atualidade.
“Em tempo de enchentes no Rio Grande do Sul e secas na região da Amazônia, vivemos momentos que exigem muita adaptação e resiliência. A marca da humanidade no planeta, em termos geológicos, é uma camada de plástico na estratigrafia da Terra, chamada de Plasticeno.”
As embalagens dos livros, conhecidas como “shrink”, passam pelo processo de encolhimento com calor, por isso o termo “encolhível”. Em geral são feitas de um derivado do petróleo, o polietileno ou PE de baixa densidade, e permitem que o material impresso seja acondicionado e fique em um material translúcido, protegendo-os de marcas de manuseio e facilitando o transporte.
“(...) Se cada exemplar (no Brasil) vier embalado em shrink plástico comum, como exigem algumas distribuidoras e livrarias, isso significa que somente no ano passado o mercado editorial gerou mais de 640 toneladas de resíduo plástico no planeta.”
Continua no botão…
O impresso sobrevive
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Por hoje é isso, obrigado pela leitura!