Estante da FP #18 📚 Edição (extra)especial: conheça 8 títulos da Editora Toma Aí Um Poema
Confira o catálogo de poesia e coleções da TAUP
Bom dia!
Hoje é dia 28 de agosto de 2024.
Belo Horizonte chega a 132 dias sem chuva.
A última vez que isso aconteceu foi em 1963.
Hey, New York!
A estante da FP está de volta e, neste retorno, apresentamos para vocês as nossas edições (extra)especiais as quais vamos divulgar o catálogo de editoras parceiras, começando, como você viu no título, com a Editora Toma Aí Um Poema.
A Estante da FP é uma subnewsletter do portal Fazia Poesia. Aqui apresentamos os livros recebidos de autoras, autores ou parcerias.
Em maio anunciamos a parceria oficial entre o portal Fazia Poesia e a Toma Aí Um Poema (@tomaaiumpoema), uma relação que sempre coexistiu, mas que agora vem de maneira prática e com muita coisa nova para ser desenvolvida e alcançada na poesia contemporânea. Além da cooperação para existência e resistência que todo projeto independente possui, a parceira visa alimentar ações e o compartilhamento de conteúdo para fomentar a escrita poética que é feita hoje.
A TAUP tem um compromisso especial com os novos talentos e escritores em busca de suas primeiras publicações, oferecendo uma plataforma promissora e a oportunidade de compartilhar suas obras com o mundo. Escrever poesia pode ser uma jornada solitária e muitas vezes desafiadora, e é por isso que a TAUP valoriza todas os originais que recebem. Ao encorajar a escrita e apoiar novos autores, a TAUP ajuda a promover a diversidade e a riqueza cultural que a poesia pode oferecer.
Acompanhe a Toma Aí Um Poema
Site: taup.top
Instagram: @tomaaiumpoema
Contato: editora@tomaaiumpoema.com.br
Um forte abraço e boa leitura!
Poeticamente,
Alex Zani ✍
editor-chefe do portal Fazia Poesia
Prepara o click!
Aqui estão algumas produções cuidadosamente selecionadas entre nós da FP e as editoras da TAUP.
Leia. Reflita. A poesia é para todos. E tenha cuidado, sempre.
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A Pele da Pitanga, de Eugênia Uniflora (Jéssica Iancoski)
Editora TAUP | 106 páginas
O livro "A Pele da Pitanga" de Jéssica Iancoski, publicado em 2021 pela Toma Aí Um Poema, é uma obra poética que se destaca no cenário literário brasileiro. Jéssica Iancoski, também conhecida pelo pseudônimo Eugênia Uniflora, é uma escritora, poeta, artista plástica e editora brasileira, reconhecida por seu trabalho poético e sua contribuição à literatura através de diversas plataformas, incluindo o projeto Toma Aí Um Poema
Finalista do Prêmio Jabuti em 2022, na categoria poesia, A Pele da Pitanga" é uma expressão do talento literário de Iancoski, que desde cedo se interessou pelo ofício poético, tendo seu primeiro poema reconhecido pela Academia Paranaense de Letras aos 16 anos. Formada em Letras e Psicologia, Iancoski tem contribuído significativamente para a literatura brasileira, publicando em várias antologias e revistas, tanto nacionais quanto internacionais
Eugênia Uniflora é heteronimo de Jéssica Iancoski, pessoa não-binária, poeta e artista plástica. É a idealizadora da Toma Aí Um Poema, reconhecida como Agente de Cultura Viva pelo Minc (Prêmio Sérgio Mambert e finalista do Prêmio Jabuti 2022na categoria poesia.
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Tudo que queima, de Mabelly Venson
Editora TAUP | 76 páginas
Tudo que queima derrete e ofusca e repara. E estar no que é a vida que tem sido, estrelas. Então Mabelly Venson está aqui a criar o convite-mapa para novos sentidos e novos estados – do tempo e do fragmento; da hipótese e das flores mesmo. E aos deuses mudos e sem maiúscula, o que se ouve na canção que faz renascer o que se carrega nos bolsos. E tudo é poder arder. E muito é dizer da língua e do fogo. Nas palavras aqui torcidas estendidas todas sol e ilíadas todas acrobacias. Nas palavras aqui a manhã fina e a coragem feita a Deusa que já não precisa vir disfarçada e abriga os meses do poema e da carne (um piano parido se oferece ave roxa por culpa nenhuma). A irmã o filho a flecha o segredo o menino a coroa a despedida a pele o mergulho o colo o suspiro o arrepio o anjo o espinho as listas: até que os olhos secos falam do novo alvo a todo volume.
E tudo que queimar será andar na chuva será perder antes de ontem será a letra líquida e o ferro que marcou a mulher (orgulhosa pálida entre tantas) sentindo, transitando e ela. Vogais alinhavadas e verbo rasgado e antônimos mastigados querem e versejam sendo felizes imenso naquelas noites de quinta de sorte de sede de grito.1
Mabelly Venson é uma matemática que se apaixonou pela escrita. Edita livros na Toma Aí Um Poema e escreve sobre assuntos que encontram e atravessam o corpo-mulher. É autora de Tudo Que Queima (TAUP, 2022), Teobaldo quer Dançar (Flimo, 2022), apenas mãe (Comala, 2023) e Gelo (Comala, 2024).
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Mancha Gráfica, de Katiuce Lopes Justino
Editora TAUP | 80 páginas
Mancha gráfica não é um livro qualquer. É um livro de mesa, de arte e poesia, desenvolvido em conjunto pelas poetas Katiuce Justino e Jéssica Iaconski. O título remete, à primeira leitura, a alguns procedimentos denominativos pouco frequentes mas significantes na poesia brasileira moderna, a saber aquelas referências que chamam a atenção para a materialidade da escrita, seu arabesco, a qualidade sensível da linha ou do traço.
Além do texto, as artes gráficas do livro fazem pensar numa sobreposição de signos de indícios de tal modo acumulados que a nitidez de cada linha desaparece, mas me provoca a descobri-la, divisando sua multiplicidade. Talvez seja esse tipo de desafio que nos faz perguntar, ao ler o livro, que linha são essas que se sobrepõem em Mancha?2
Katiuce Lopes Justino possui Doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Mestrado em Literaturas em Língua Portuguesa. Atua na formação de professores, sobretudo na área de Literatura. Mora em São José do Rio Preto - SP. É autora do livro "Ver como criança: a poesia como exercício do olhar"(2022), misturando crítica literária e formação de professores pela editora Toma Aí Um Poema.
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In.cor.rentes, de Valmir Luis Saldanha
Editora TAUP
In.cor.rentes é um livro que trata de tudo o que nos faz por dentro (“in”), de tudo o que os outros impõem sobre cada um de nós (“cor”), de tudo o que nos une ao mesmo tempo que separa (“correntes”) e de tudo o que quase nos toca, pois passa “rente”. O livro é social, mas não se esquece de que há que endurecer, mas sem perder a ternura. In.cor.rentes não fala de sujeitos sem cor que, por isso mesmo, quase sempre foram vistos como brancos e brancas. In.cor.rentes fala de pessoas que trazem na pele memórias das marcas de um tempo dolorido, por isso a morte ronda os versos e não deixa tempo para recreações exageradas.Com este livro, Valmir Luis Saldanha nos obriga a enxugar as lágrimas com uma mão, enquanto com a outra pede que reescrevamos a história.
Valmir Luis Saldanha é radicado em Itatinga-SP, professor efetivo de português e comunicação no IFSP, mestre e doutorando em Estudos Literários pela Unesp-Araraquara, e autor de materiais didáticos para diversas instituições de ensino. Participa ativamente do GEAL, Grupo de Pesquisa em Antropologia Literária, da UFPB, e do LLE, Grupo de Pesquisa Língua, Literatura e Educação, do IFSP. Com In.cor.rentes ele estreia oficialmente como poeta, após ter publicado para amigos o livreto Sala de (mal) estar em 2014.
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Chão Ancestral, de Margarida Montejano
Editora TAUP | 100 páginas
Chão ancestral é o primeiro livro de poemas de Margarida Montejano, cujo título evoca profunda simbologia: a terra como esse chão sagrado que ordena o mundo vivo com seu caráter divino e sua função maternal, administrando o mistério vida-morte-vida.
Através de uma linguagem aparentemente simples capaz de emocionar pela destreza, fluidez e amabilidade poéticas, este livro revela plurissignificativa união entre palavras e fotografias abocanhadas da realidade. E, nesse exercício de encaixe e desencaixe, vai construindo um fino diálogo com a estética do impacto, onde os contraditórios se chocam e as semelhanças ganham resistência para trazer à tona o despertar da necessária consciência, porque “Toda a nossa história é a mesma história".
E nas linhas do tempo do Agora ou nunca, a voz poética e generosa da autora se oferta em palavras para fazer o chamado: Estou aqui e te dou a minha vida, a minha história, os meus poemas. Te dou a minha palavra, a minha melhor fase, a minha face te dou. A crença nas estrelas, a esperança do sol, minha alegria, minha noite e o meu dia. Só não demora.
Além de seu papel na educação, Margarida é também uma defensora ativa dos direitos das mulheres. Na literatura, se destaca não só como poeta e escritora, mas também como produtora no canal N´Outras Palvras - histórias que inspiram.
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Amar só, de Mariana Mariotto
Editora TAUP | 110 páginas
Palavras da autora — Isso aqui começou do nada. Foi sem querer, sem a menor pretensão. É meu primeiro livro, primeiro tudo – talvez primeiro e último. Sofrer está fora de moda, eu sei. Mas isso aqui me fez sentir, e sentir é a única coisa que sei fazer. Mergulhei, deixei a correnteza me levar e afundei, afundei, eu me afoguei.
Comecei essa coleção de poemas com 19 anos, terminei com 22. Fiquei obcecada, viciada nesse mar de loucura que a história me causou. Me apaixonei por seu enredo, seu cenário, as cores, os símbolos. O personagem. E era tudo intocável, intangível, fruto do que consigo lembrar. Não sobrou nada para contar história, só essa coleção de memória que fiz tanta questão de guardar.
Três anos depois, finalizei o que, na verdade, concluí não ter fim. Isso aqui é um ciclo vicioso entre o desejo, a esperança e a frustração. É uma leitura carregada de espera e solidão. Isso aqui é sobre amar, só. E amar só. E se me deixei afogar, foi sem querer. Mas ainda não sei não ser assim: completamente entregue.
Mariana Mariotto tem 22 anos, mora em São Paulo e frequenta o município de Ilhabela, cenário de seu livro de estreia 'Amar Só'. Formada em Jornalismo, é também estudante de História da Arte e produtora de conteúdo digital. A escrita criativa é o meio que encontrou de compreender momentos específicos da vida e por isso grande parte de sua obra é dedicada à memória e ao passado.
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Coleção Machado Preto
Editora TAUP | 27 volumes
A Coleção Machado Preto é um conjunto exclusivo de 27 plaquetes meticulosamente selecionadas, criadas por pessoas escritoras que se identificam como pretas/negras. Esta coleção representa um marco importante na literatura contemporânea brasileira, destacando a diversidade de vozes, estilos e perspectivas.
Cada plaquete nesta coleção é uma representação autêntica da expressão literária, abordando uma variedade de temas e estilos. Estas obras refletem a diversidade cultural e as amplas experiências da identidade negra. A variedade de narrativas, poemas e abordagens literárias presentes na coleção convida os leitores a explorar e celebrar a expressão artística de uma comunidade vibrante.
Além de enriquecer o cenário literário, esta iniciativa é um passo significativo na promoção da inclusão e do reconhecimento dos escritores negros na literatura contemporânea. Ao apoiar a pré-venda da Coleção Machado Preto, você contribui para um movimento de valorização da diversidade e pluralidade na literatura.
Autorias
Aline Monteiro, André Luís Soares, Bárbara Maria, Carlos Roque, Carolina Aleixo, Cayle Angeline, Chagas da Silva, Cláudia Gomes Cruz, Denise Luz, Francisco Ricardo, Gabriella Pinto, Helder D´Araújo, Iane Fadigas, Jackeline Monteiro, Jean Marcos, Joice Barbosa, Jordana Barbosa, Júlia Marinho Ribas, Lais Eutália, Marco Antônio Pereira, Marco Aurélio da Conceição, Mariana Veloso, Norma Diana Hamilton, Pedro Augusto Pinto Luz, Perci da Rosa Pereira Neto, Thamires Bonifácio, Thiago Douto.
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Coleção Borduna Bordô
Editora TAUP | 7 volumes
A Coleção Borduna Bordô é uma série exclusiva de sete plaquetes cuidadosamente selecionadas, autoradas por escritores de identidade indígena. Esta coleção representa uma celebração significativa da literatura contemporânea brasileira.
Cada plaquete transcende a forma tradicional de um livro, atuando como um elo entre a história e a contemporaneidade, e destacando a importância da herança ancestral. Estes trabalhos expressam a variedade cultural e as experiências únicas. A coleção celebra com orgulho suas origens e convoca a todos para um levante total.
Obras
Há Sol em nossos olhos, de Edgar Borges
Ser Originário, de Joany Kelly Tumbalalá
Ser Natureza, de Laísa Yandê
Passarinho Ensaiando Voo, de Nawi Kaá
Tecendo Peneira, de Rosi Waikhon
Igapó - Poemas da Amazônia, de Sandrinha Barbosa
Fios da Memória, de Zélia Puri.
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pelo nosso plano de divulgação de livros.
O resto é com a gente.
Luci Collin é ficcionista, poeta, educadora e tradutora. Graduada no Curso Superior de Piano (EMBAP – 1985), no Curso de Letras Português/Inglês (UFPR – 1989) e no Bacharelado em Música – Percussão Clássica (EMBAP – 1990).
Manoel dos Santos Silva (poeta, crítico literário, contista e professor emérito da UNESP).
Toma Aí Um Poema incentiva autoras e autores em temáticas provocativas, é editora da diversidade. TAUP é top!